Tecladista de longa data da banda The Cure, Roger O’Donnell revelou que foi diagnosticado com uma forma rara e agressiva de linfoma em setembro do ano passado. “Ignorei os sintomas por alguns meses, mas finalmente fui fazer uma tomografia e, após a cirurgia, o resultado da biópsia foi devastador”, escreveu O’Donnell. Em postagem realizada em suas redes sociais neste domingo (1º), o músico chamou atenção para a campanha de conscientização sobre a neoplasia. “Setembro é o mês de Conscientização sobre o Câncer de Sangue, então é uma boa oportunidade para dialogar sobre essas doenças”, disse.
O’Donnell reforçou a importância do diagnóstico precoce: “O câncer pode ser derrotado, mas se for diagnosticado cedo o suficiente, você tem uma chance muito maior. Se tiver o menor pensamento de que pode ter sintomas, vá e faça um check-up”.
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Recuperação
Após quase um ano de tratamento, que incluiu cirurgia, imunoterapia e radioterapia, ele compartilhou que seu estado de saúde melhorou e que “o prognóstico é incrível”: “O assassino louco do machado bateu na porta, mas nós não atendemos”, escreveu, referindo-se à morte. O’Donnell também deixou um conselho para quem conhece alguém que também está lutando contra o câncer. “Converse com essa pessoa. Cada palavra ajuda, acredite em mim, eu sei”.
Em 2023, o The Cure realizou a turnê Shows of a Lost World sem a presença do tecladista as apresentações da América Latina. Na época, a banda informou que a decisão foi tomada devido a “problemas de saúde” e convidou os fãs para juntarem-se a eles na torcida para que O’Donnell tivesse uma recuperação rápida.
De acordo com a Billboard, em outubro, o grupo lançará músicas novas de forma oficial pela primeira vez em 16 anos. O vinil de edição limitada Novembre: Live in France 2022 terá versões ao vivo das faixas “And Nothing Is Forever” e “I Can Never Say Goodbye”.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carolina Ferreira