Rafa Kalimann se manifestou após ser alvo de críticas por suposta intolerância religiosa durante um desfile em homenagem ao Dia Nacional do Samba. A influenciadora, que é musa da Imperatriz Leopoldinense, foi questionada por não ter cantado partes do samba-enredo que fazem referência a Exu, uma divindade importante nas religiões de matriz africana. Em uma entrevista ao site Hugo Gloss, Kalimann defendeu-se, alegando que as acusações são fruto de uma “distorção intencional” de suas ações. Ela ressaltou que existem outros vídeos onde é possível vê-la interpretando o samba-enredo na íntegra, lamentando que ofensas tenham surgido a partir de um pequeno trecho de sua apresentação.

A influenciadora também compartilhou sua perspectiva sobre a fé cristã, sublinhando a necessidade de convivência pacífica entre diferentes religiões. “É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô, uma jornada linda que ensina valores profundos como humildade, resiliência, perdão e respeito mútuo. Eu canto o samba enredo inteiro da minha escola a plenos pulmões porque minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas”, disse.

Apesar das críticas e de algumas mensagens de ódio que recebeu, Kalimann afirmou que nada a desmotivará a continuar sua participação na escola de samba. Ela manifestou tristeza pela hostilidade direcionada a ela, mas reafirmou seu compromisso com a Imperatriz Leopoldinense e com os valores que a escola promove.