O cantor Tony Bennett, visto como um dos maiores ícones da música americana, morreu na manhã desta sexta-feira, 21, aos 96 anos, em Nova York, divulgou a Variety. A causa da morte não foi confirmada. Em 2016, o artista foi diagnosticado com a doença de Alzheimer, mas continuou a se apresentar e a gravar até 2021. Bennett deixou um verdadeiro legado na música. Frank Sinatra, por exemplo, o definiu como o maior cantor popular do mundo após o cantor se tornar uma estrela na década de 1950. Ao longo de sua carreira, Bennett ganhou 20 prêmios Grammy, incluindo um pelo conjunto da obra. A maioria das suas gravações foi feita pela Columbia Records, que o contratou em 1950. Transitando entre o jazz e o pop, as canções são caracterizadas por entusiasmo, emoção e clareza vocal.
Considerado um talentoso intérprete, ele fez muito sucesso em 1962 ao emplacar o hit I Left My Heart in San Francisco. No final dos anos 1970, quando estava na casa dos 50 anos, Bennett viveu um declínio ao ter problemas conjugais e com drogas. Além disso, somou US$ 2 milhões em dívidas fiscais. A carreira nesse momento parecia sem perspectiva mas, ao entregar a gestão nas mãos do seu filho, Danny, a imagem do artista foi impulsionada e apresentada às novas gerações. Em 2014, com quase 80 anos, Bennett gravou um álbum de duetos com a cantora Lady Gaga e fez uma turnê mundial com a artista no ano seguinte. O cantor também gravou com o ex-Beatle Paul McCartney, com a rainha do soul Aretha Franklin, com a estrela country Willie Nelson e com Bono, da banda U2. Devido ao Alzheimer, Bennett se aposentou dos palcos e realizou seu último show no Radio City Music Hall, nos Estados Unidos, em agosto de 2021.