Lewis Hamilton se prepara para sua última corrida com a Mercedes no Grande Prêmio de Abu Dabi, enquanto se dirige para a Ferrari. O piloto britânico revelou que a despedida da equipe alemã acontece em um dos períodos mais desafiadores de sua carreira. “No primeiro encontro que tive com Toto Wolff, no início do ano, houve um pouco de constrangimento. Eu esperava que seria difícil contar aos integrantes da equipe (sobre a transferência), mas subestimei enormemente essa dificuldade. O relacionamento foi colocado à prova desde o início porque demorou para muitas pessoas aceitarem o que iria acontecer”, afirmou.

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Apesar das adversidades enfrentadas ao longo da temporada, Hamilton conseguiu conquistar vitórias no Grande Prêmio da Inglaterra e na Bélgica. Além disso, ele registrou a volta mais rápida em Mônaco e no Canadá. Atualmente, ocupa a sétima posição no Mundial de Pilotos. “A nível pessoal, foi um ano difícil e acredito que não me expressei da melhor forma possível no momento de gerir as emoções e enfrentá-las. Ao longo da minha carreira, vocês me viram no meu melhor e no meu pior, mas não vou me desculpar, pois sou humano e não consigo ser perfeito. Mas posso dizer que este foi um dos meus piores anos, por isso tenho de trabalhar para tentar fazer melhor”, completou.

Em uma coletiva de imprensa, Hamilton enfatizou que a transferência para a Ferrari representa a realização de um sonho de infância. “A Ferrari não é algo em que estou pensando no momento, só quero terminar da melhor maneira possível com a Mercedes. Sem dúvida, essa mudança reacende minha motivação. É o sonho de todo piloto. No entanto, leva tempo para se integrar a uma equipe. Adotarei a mesma mentalidade que tinha quando cheguei à Mercedes”, finalizou.

Apesar da frustração de perder o maior piloto que já passou pela escuderia, a Mercedes realizará uma série de homenagens a Hamilton, a começar por um curta-metragem, dirigido por Melina Matsoukas, vencedora de Grammy Awards. O piloto será estampado em outdoors pelo mundo, incluindo na Times Square, nos Estados Unidos.

“Lewis realizou todos os sonhos possíveis que poderia ter imaginado com a Mercedes quando ainda era um jovem piloto. Mas correr de vermelho é algo que simplesmente não pode ser feito com as Flechas de Prata. Portanto, quando ele for para Maranello com nossa profunda gratidão e nossos mais calorosos votos de felicidade daqui a algumas semanas, viraremos a página e começaremos o próximo capítulo de nossa aventura. Mas isso é para depois, e isto é para agora. Nos próximos dias, nossa mensagem é simples: obrigado, Lewis”, disse a escuderia.

Companheiro de Hamilton na Mercedes, George Russell também homenageará o heptacampeão ao retratar alguns momentos que teve com o heptacampeão no capacete que utilizará em Abu Dabi, com a mensagem: “Te vejo na pista, Lewis”. “De ficar esperando por seu autógrafo com dez anos de idade para ser seu companheiro de equipe por três anos. Foi uma honra, amigo”, disse Russell.

*Reportagem produzida com auxílio de IA