Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) revelou uma desaceleração nos casos de dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos hospitais privados de São Paulo. O estudo foi conduzido entre os dias 4 e 14 de junho e envolveu 81 hospitais privados, dos quais 75% estão localizados na capital e na Grande São Paulo, e 25% no interior do Estado. Segundo o levantamento, 53% dos hospitais informaram que não houve aumento no número de pacientes internados com dengue e SRAG nos últimos 15 dias. No mês anterior, apenas 2% dos hospitais relataram não ter aumento nas internações dessas doenças. Além disso, 43% registraram um aumento nas internações de dengue e SRAG em junho, uma queda significativa em comparação aos 96% de maio. A pesquisa também mostrou uma melhora no tempo de espera no pronto-socorro. Em junho, 68% dos hospitais relataram um tempo médio de espera de 1 a 2 horas, enquanto em maio, 73% dos hospitais registraram uma espera média de 2 a 4 horas.

Confira os principais resultados

  • Estabilidade nos Casos: 53% dos hospitais informaram que não houve aumento no número de pacientes internados com dengue e SRAG nos últimos 15 dias. No mês anterior, apenas 2% dos hospitais relataram não ter aumento nas internações dessas doenças.
  • Redução das Internações: 43% dos hospitais registraram um aumento nas internações de dengue e SRAG em junho, uma queda significativa em comparação aos 96% de maio.
  • Melhoria no Atendimento: A pesquisa também mostrou uma melhora no tempo de espera no pronto-socorro. Em junho, 68% dos hospitais relataram um tempo médio de espera de 1 a 2 horas, enquanto em maio, 73% dos hospitais registraram uma espera média de 2 a 4 horas.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a queda na incidência de dengue e SRAG pode estar relacionada às condições climáticas. “Ondas de calor durante o outono podem estar influenciando a menor incidência de SRAG, que geralmente aumenta nessa estação. No ano passado, nesse mesmo período, registramos um aumento significativo dessas doenças nos hospitais”, explicou. A pesquisa também identificou outras doenças prevalentes nos hospitais paulistas: 34% relataram outras doenças respiratórias, 15% registraram doenças crônicas, 11% viroses e 11% doenças gastrointestinais.