Nem Corinthians, nem Atlético-MG ficaram satisfeitos com a atuação do árbitro carioca Yuri Elino Ferreira da Cruz na partida disputada neste domingo na Neo Química Arena. O presidente do Timão, Augusto Melo, e o diretor de futebol alvinegro, Rubens Gomes, o Rubão, dirigiram-se ao árbitro com palavras pouco amistosas após a partida. Cruz relatou na súmula que Gomes o chamou de horroroso, enquanto o mandatário disse que ele “não deveria mais apitar aqui”. Já o Atlético-MG soltou uma nota de repúdio contra o juiz: “O maior campeonato do país não pode apresentar uma arbitragem como a que se viu em nosso jogo neste domingo. O Atlético exige um árbitro que cumpra as diretrizes apresentadas pela comissão de arbitragem para o Brasileirão e um VAR que se pronuncie diante de jogadas evidentemente violentas”. A diretoria do Galo prometeu enviar uma reclamação formal à CBF.

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Estreante na primeira divisão, Yuri Elino Ferreira da Cruz distribuiu 12 cartões amarelos e 2 vermelhos. Foram expulsos o atleticano Battaglia, no fim do primeiro tempo, e o técnico corintiano António Oliveira, após a partida. O português ficou indignado com o tempo de acréscimo. Além disso, o Timão reclamou dos critérios usados pelo juiz e por não deixar o jogo correr. “Não gosto de falar de arbitragem. Não queria de ter essa função, acho dificílima. O mundo inteiro está de olhos nele, portanto é o único que não pode falhar. Percebemos também que tem família e, com certeza, faz as coisas de forma honesta, não há dúvida nenhuma. Agora, ele não pode querer, na segunda parte, compensar algo que ele fez e fez bem”, disse Oliveira, referindo-se à expulsão de Battaglia. Já o Galo reclama da não expulsão de Fagner por uma entrada ainda no primeiro tempo.