Mesmo o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, tendo dito na quarta-feira (27) que queria jogar na capital o jogo da final do Campeonato Paulista, a equipe informou nesta quinta-feira (28) que vai realizar a decisão na Vila Belmiro. A decisão do time da vila independe do adversário – Palmeiras ou Novorizontino – e vai na contramão do desejo da diretoria. O motivo que colocou a final na Vila Belmiro foi um trabalho de manutenção do gramado da Neo Química Arena, comunicada nesta quinta pelo presidente do Corinthians, Augusto Mello, ao mandatário santista, Marcelo Teixeira. O campo não ficaria liberado a tempo caso o Santos mandasse o primeiro jogo em casa, no cenário de o Novorizontino avançar.
A final tem a ida no domingo, dia 31, e a volta na outra semana, dia 7 de abril. A experiência no MorumBis foi na primeira fase, contra o São Bernardo. O Santos arrecadou R$ 2.026.735 na partida. Já na semifinal, na Neo Química Arena, a renda foi de R$ 3.042.965,00. No mata-mata, as quartas de final foram na Vila Belmiro, contra a Portuguesa. O público foi de 13.882 torcedores, com renda de R$ 1.009.095,00. A busca por caixa com os jogos decisivos é parte da estratégia do Santos para 2024. Rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro e fora da Copa do Brasil, torneio que mais paga premiação no País, o clube precisa diversificar a arrecadação para não enfrentar novos problemas financeiros.
A decisão do Santos independe do adversário e vai na contramão do desejo da diretoria. O presidente Marcelo Teixeira queria que o clube jogasse a final em São Paulo, depois de dois casos de sucesso com jogos no MorumBis e na Neo Química Arena. A partida no estádio do São Paulo teve público de 50.132 torcedores. Já o estádio corintiano recebeu 44.804 santistas, público recorde da arena do Corinthians em 2024.
Desde 2023, a diretoria santista, ainda com Andrés Rueda, tinha o plano de mandar mais partidas do Santos em São Paulo. No início do ano passado, foi feito um acordo com a Portuguesa para o uso do Canindé. Apenas uma partida foi realizada no local (empate por 1 a 1 com a Ferroviária) e a ideia não avançou. Depois de eleito, Marcelo Teixeira procurou a concessionária do Pacaembu para avaliar a possibilidades de jogos no principal palco do futebol paulista. Foi lá que o time foi campeão da Copa Libertadores pela última vez, em 2011.